Trago-te nos braços ao cair da tarde
quando a glicínia cheira na porta do meu corpo
tacteias a espaço a porta entreaberta
e reténs o grito na fogueira da boca
convulsionada e ágil te conduzo
na relva agora húmida e macia.
Fecho-me para crescer em ti
os dedos acordados e subtis
e é tudo água, vórtice, clarão.
Maria Aurora Carvalho Homem
quando a glicínia cheira na porta do meu corpo
tacteias a espaço a porta entreaberta
e reténs o grito na fogueira da boca
convulsionada e ágil te conduzo
na relva agora húmida e macia.
Fecho-me para crescer em ti
os dedos acordados e subtis
e é tudo água, vórtice, clarão.
Maria Aurora Carvalho Homem
4 Comentários:
Às setembro 11, 2006 9:44 AM , Anônimo disse...
"boca convulsionada"... hum, este poema foi mesmo escolhido a dedo, não? ;) Beijo Clitie.
Às setembro 11, 2006 1:35 PM , Gilberto Queiroz disse...
Olá Clitie, td bem?
Obrigado pelo coments no blog. Gostei de seu blog. A vida com poesia, com arte, é + vida. Vc deve ser uma pessoa apaixonada pela vida. Legal!!!! Passarei sempre por aqui.
Sucesso,
Gilberto
Às setembro 13, 2006 3:32 AM , lince disse...
Olá Clitie. Venho agradecer a visita e aproveito que se quiseres ver o documentário podes o fazer no meu cantinho.
Aparece.
Às setembro 13, 2006 12:31 PM , Pete disse...
Está muito bonito esse poema.
Beijinhos.
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