Amor como em casa
Fotophorum
Regresso devagar ao teu
ao teu sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraído precorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa.
Manuel António Pina
5 Comentários:
Às setembro 21, 2006 9:40 PM , DE-PROPOSITO disse...
E estive olhando o poema, o titulo baralhou-me 'COMO EM CASA', talvez eu só pense no verbo comer, ou beber, as outras coisas não passem de ilusões. E daí não saber o que dizer. Penso que é melhor não insistir. A nossa casa é o nosso mundo, nem que seja debaixo de uma árvore, é a nossa cas.
E deixo-te Beijinhos.
Manuel
Às setembro 22, 2006 9:44 AM , maria inês disse...
fotografia fantástica! bom fim de semana!!!!!
Às setembro 22, 2006 10:46 AM , Amaral disse...
Cada passo uma aventura para "chegar a casa". Sem pressas e preocupações, o regresso é feito de momentos eternos, na certeza de que o amor estará sempre, mas sempre à espera...
Às setembro 22, 2006 3:36 PM , Pete disse...
Ás vezes faz-nos bem deixarmo-nos ir com o amor.
Beijinhos e bom fim-de-semana.
Às setembro 22, 2006 6:02 PM , Nilson Barcelli disse...
O poema (ou prosa poética?) que escolheste reflecte um aspecto particular do quotidiano de muitas pessoas. E muito bem, claro.
Um beijo e bfs.
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