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quinta-feira, setembro 21, 2006

Amor como em casa


Fotophorum

Regresso devagar ao teu
ao teu sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraído precorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa.

Manuel António Pina

5 Comentários:

  • Às setembro 21, 2006 9:40 PM , Blogger DE-PROPOSITO disse...

    E estive olhando o poema, o titulo baralhou-me 'COMO EM CASA', talvez eu só pense no verbo comer, ou beber, as outras coisas não passem de ilusões. E daí não saber o que dizer. Penso que é melhor não insistir. A nossa casa é o nosso mundo, nem que seja debaixo de uma árvore, é a nossa cas.
    E deixo-te Beijinhos.
    Manuel

     
  • Às setembro 22, 2006 9:44 AM , Blogger maria inês disse...

    fotografia fantástica! bom fim de semana!!!!!

     
  • Às setembro 22, 2006 10:46 AM , Blogger Amaral disse...

    Cada passo uma aventura para "chegar a casa". Sem pressas e preocupações, o regresso é feito de momentos eternos, na certeza de que o amor estará sempre, mas sempre à espera...

     
  • Às setembro 22, 2006 3:36 PM , Blogger Pete disse...

    Ás vezes faz-nos bem deixarmo-nos ir com o amor.

    Beijinhos e bom fim-de-semana.

     
  • Às setembro 22, 2006 6:02 PM , Blogger Nilson Barcelli disse...

    O poema (ou prosa poética?) que escolheste reflecte um aspecto particular do quotidiano de muitas pessoas. E muito bem, claro.
    Um beijo e bfs.

     

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