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domingo, novembro 05, 2006



Nada mais que a paz almejada
De um dia
que chegasse a casa e me esperasses
Que me ferisses de palavras
que entenderia e aceitaria,
que me agredisses de vozes
que fossem tuas!
Mas que fosses tu a dizê-las!

Não ouvidas dos outros
que me vêm bater à porta
pela manhã
com notícias de conquistas noutras costas
Aqueles que logo pela manhã
me esperam para verem lágrimas...
que caiem.
Aqueles que logo pela manhã
me afligem com olhares trocistas,
como quem diz
que já não há esperança para mim!

Queria a tua voz nestas palavras
queria a decência das tuas verdades...

Queria gritar-te que não te fosses ainda
porque era cedo para a morte...

(19/12/05)

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