Não sei, Marília, que tenho

Se estou, Marília, contigo,
não tenho um leve cuidado;
nem me lembra se são horas
de levar fonte o gado.
Se vivo de ti distante,
ao minuto, ao breve instante
finge um dia o meu desgosto:
jamais, Pastora, te vejo
que em teu semblante composto
não veja graça maior.
Que efeito são os que sinto?
Serão os efeitos de Amor?
Tomás António Gonzaga
7 Comentários:
Às janeiro 20, 2007 11:09 PM ,
wind disse...
Muito bonito e confesso que desconheço o poeta:)
beijos
Às janeiro 22, 2007 4:25 PM ,
Miguel disse...
De certeza que são, Clitie ...!
Bjks da Matilde e cª!
Às janeiro 22, 2007 5:10 PM ,
Amaral disse...
Belo o poema! Pequeno e belo!...
Às janeiro 22, 2007 6:08 PM ,
Nilson Barcelli disse...
A poesia do Tomáz António Gonzaga merecia maior divulgação.
Parabéns por o divulgares.
Beijos.
Às janeiro 23, 2007 11:07 AM ,
Carla disse...
bonito poema.
beijos e boa semana
Às janeiro 23, 2007 11:16 AM ,
Fernanda disse...
GOSTEI MUITO!
BJS
Às janeiro 25, 2007 12:23 PM ,
DE-PROPOSITO disse...
Um poema bonito. Um autor de que não me lembro o nome. No entanto é possível que tenha algo dele. Com tempo pesquisarei.
Felicidades.
Um beijinho para ti.
Manuel
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial