sexta-feira, julho 28, 2006
quarta-feira, julho 26, 2006
domingo, julho 23, 2006
terça-feira, julho 18, 2006
segunda-feira, julho 17, 2006
sábado, julho 15, 2006
quinta-feira, julho 13, 2006
Poema da partida
Foste embora sem me ensinar tanta coisa,
sem me explicares como se cura a dor,
a dor do abandono.
Foste embora sem me ensinares a lidar
com a solidão.
Sem me dizeres
porque se quebram promessas.
Viraste as costas
e partiste sem mais palavras.
Fiquei com todas as perguntas
sem qualquer resposta
para aprender por mim
como caminhar sozinha,
o significado das palavras,
os olhares vazios,
o retrair dos gestos.
Fiquei sozinha para aprender
porque se quebram as promessas...
(13/11/05)
quarta-feira, julho 12, 2006
segunda-feira, julho 10, 2006
domingo, julho 09, 2006
Pensei que me viesses buscar
à estação, como fazias sempre.
Depois de longa viagem
ser recebida por ti
por beijos e sorrisos
por palavras doces e abraços confortantes...
Esperei...
até que se fechassem as portas da estação
até que não houvesse mais ninguém
a quem iludir
dizendo que estavas, apenas, atrasado.
(20/12/05)
quinta-feira, julho 06, 2006
Perder a inocência
O dia em que perdi a inocência
foi o dia
em que cerraste todas as portas.
O dia em que decidiste,
por nós dois,
seguir um caminho diferente.
Sem qualquer aviso
virou-se uma página da minha vida,
deformou-se um capítulo
antes cheio de palavras doces.
Sei que escreverei eu
o final desta história,
que o dia de torná-la pública
chegará sem pressas.
Mas terei, mais uma vez,
de travar esta batalha,
sozinha.
(25/12/05)
Um bom fim de semana, que eu vou para fora, cá dentro!
quarta-feira, julho 05, 2006
Sem post
Deixei-me levar pela esperança, convenci-me que chegávamos à final.
Temos uma selecção exepcional mas faltou-nos um golo.
Resta-nos agora o terceiro ou quarto lugar (indignos) para Portugal, merecíamos muito mais, merecíamos tudo!
Ficam as lágrimas vertidas pela injusta derrota.
terça-feira, julho 04, 2006
Mais um dia...
Voltamos ao princípio...
por cada mesmo dia de cada um dos meses para vir, revivo
as tristezas e mágoas são as mesmas
e o tempo passa e não me traz calma
ao espírito nem ao corpo.
Os apelos que faço não chegam ao destino.
Quero apagar estes verbos de mim
mas tenho ausentes a força e a coragem,
não consigo dar novos rumos
ao meu caminhar, deixei-me enraizar!
As folhas secam e caiem as flores
na árvore do meu corpo...
O solo resequido já não permite
o cultivo de qualquer fruto.
Adensam-se as nuvens em meu redor
Não chove, mas há um vento frio
e aterrador que toma conta de mim...
por estes dias cordo enegrecida
pelo cansaço de te esperar, uma longa espera,
em desespero, corto os pulsos
para me livrar de te pensar!
Mas ao acordar retomo a vida,
mais um dia,
mais uma noite...
novamente sem ti.
Que reflexo vês de mim?
Nada, a não ser
uma sombra do que fui.
(19/01/06)
segunda-feira, julho 03, 2006
sábado, julho 01, 2006
Estou em ti
sei que te confundem
todos estes sentimentos,
que não consegues explicar.
Num turbilhão repentino
chegam emoções desconhecidas
vemos tudo diferente
passamos a simplificar os dias
vivendo um momento
de cada vez.
E as despedidas
são um "Até já"
desejando que passem as horas
que se interp~em entre nós.
Sim! Quero ficar contigo
ter o teu cheiro
ser as tuas mãos
ter os teus dias
preenchidos de mim.
Quero absorver-te
para que a obscura distancia
que nos separa a cada noite
não seja mais
que uma pequena sombra.
(29/09/05)